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Mostrando postagens de janeiro, 2021

As agentes secretas de Paris - Pam Jenoff

  A Executiva de Operações Especiais (Special Operations Executive, SOE), por vezes referida como "Baker Street Irregulars", foi uma organização britânica durante o período da Segunda Guerra Mundial. Foi oficialmente criada pelo primeiro-ministro Winston Churchill e pelo Ministro da Economia de Guerra Hugh Dalton, em 22 de julho de 1940. Sua missão era encorajar e facilitar a espionagem e a sabotagem atrás das linhas inimigas, e servir como núcleo das Unidades Auxiliares, um movimento de resistência contra a possível invasão do Reino Unido pela Alemanha Nazista. Também era conhecida como "Secret Churchill's Army". A SOE controlou ou empregou diretamente um pouco mais de 13 mil pessoas e apoiou ou forneceu cerca de um milhão de agentes de campo em todo o mundo. Cerca de 3.200 seram mulheres. Embora inicialmente fossem consideradas apenas como mensageiras no campo ou como operadoras sem fio ou equipe administrativa na Grã-Bretanha, as enviadas a campo eram treinad

Barbolândia - O Sistema Dia - Autor : Bruno C.M.Rodrigues

  A resenha de hoje é o segundo livro da série da Ilha de Barbolandia, do autor Bruno C.M.Rodrigues. Após um ano da inauguração da Ilha de Barbolandia, os olhos do mundo inteiro estão voltados para este país incrível! Os barbalonenses vivem com muito luxo, tecnologia e diversão em três cidades com praias, florestas e montanhas que nevam. O senhor Augusto – grão-chefe da Dinastia Day e idealizador do país – governa Barbolandia com rigor, mas tudo parece que vai entrar em colapso. A Dinastia lança um voto de desconfiança e o poder de Barbolandia pode passar para outras mãos. Para piorar as coisas, bandidos invadem a ilha e fazem os habitantes de reféns e os ameaçam com uma arma terrível! Ryan Day, o herdeiro rebelde, percebeu que o momento de assumir o comando da Dinastia será mais cedo do que imaginava. Com a ajuda do mordomo Leopoldo, Ryan tem esperança de reencontrar o capitão Barba e os marinheiros Chinesinho e Lagartixa, para juntos fugirem o quanto antes da Ilha de Barbolandia! O S

Entre as estrelas e a aurora - João Victor Oliveira

  F oi um prazer a leitura do livro "Entre as estrelas e a Aurora" do autor João Victor Oliveira.( @obruxinho ) Charlie, o personagem principal, tem uma vida aparentemente perfeita, invejável por qualquer outro garoto de sua idade. No entanto, não se sente feliz com sua realidade e decide acabar com tudo de uma vez, deixando para trás seus amigos, sua família e todos os seus sonhos.  Mas será que seu plano terá sucesso ou será que o destino planeja uma reviravolta em seu caminho, fazendo-o repensar todo o mundo que lhe cerca? O autor se desafiou a tratar conjuntamente de dois assuntos tão profundos que são a homossexualidade e suicídio e simplesmente surpreendeu ao falar com tanto amor, leveza e sensibilidade. Foi maravilhoso acompanhar a jornada de Charlie, César e de seus amigos Gabriela e Lucas. O João Victor conseguiu neste livro criar uma comunicação entre os personagens e o leitor ( durante a leitura me coloquei em seus lugares) e analisar as dificuldades que a comunida

A Morte Feliz - Albert Camus

  A morte feliz" é um romance breve que foi publicado postumamente, em 1971, com base em fragmentos elaborados por Albert Camus no período de 1936 a 1938 e de forte cunho existencialista. Este romance é normalmente visto como um esboço de "O Estrangeiro", (há trechos que são idênticos): até o nome dos protagonistas são praticamente iguais: Mersault e Meursault. O argumento principal, como é comum em grande parte da obra do autor-filósofo, é a inadaptação do homem ao meio em que vive, a busca pela felicidade, a sua consciência da morte e o sentido da própria existência. O autor parte de uma questão central no romance: o problema das relações entre o dinheiro e o tempo. Para ser feliz, é preciso tempo, muito tempo e precisamos de dinheiro para conseguir esse tempo, não o contrário. Uma morte feliz pressupõe uma vida feliz. A pobreza é necessariamente condição que impede a vida feliz. Além disso, a aceitação, entendimento e consciência da morte também são condições necessár

Piloto de Guerra - Antoine de Saint-Exupéry

  Quase todo mundo leu “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. Várias citações são retiradas daquela obra e reproduzidas em cartões, postagens em mídias sociais ou repetidas em conversas. São verdadeiros “chavões” repetidos à exaustão na cultura ocidental. Alguém que leu aquela obra lembra quem foi o narrador que encontrou o principezinho no meio do deserto? E o quê este narrador estava fazendo no meio do deserto? Quem respondeu “um piloto, desesperado para consertar sua aeronave antes de morrer de inanição” acertou em cheio. Há uma explicação muito simples para a escolha do personagem: a essência da vida de Saint-Exupéry, talvez mais que escrever, foi voar, em diversos continentes, nas mais diversas situações, colecionando aventuras e acidentes, até seu desaparecimento durante uma missão na 2@ Grande Guerra. Um desses acidentes foi justamente no deserto, quando foi salvo, junto a seu mecânico de voo, três dias após a queda, à beira da morte, por uma caravana de beduínos. A

Entre a magia e o sangue - Autora: Simone Rodrigues

  A vida de Suzanne era exatamente como ela queria, bem sucedida profissionalmente, vida social ativa, até descobrir que tinha câncer. Com pouco tempo de vida, resolve viajar para a Itália, a viagem de seus sonhos. Lá, conhece Auriel, médico, lindo, misterioso e que tem um segredo que pode mudar o rumo de sua vida. Suzanne é uma personagem envolvente. Ela poderia ser qualquer uma de nós. Uma mulher que planejou toda sua vida, alcançou algum sucesso, acabou vendo tudo ruir e precisa recomeçar. E, ainda que seja um pouco atrapalhada, tem uma energia contagiante até na mais caótica das situações. A autora também conseguiu desenvolver as personalidades dos demais personagens sem que eles sejam apagados pelo brilho dos protagonistas. "Entre a Magia e o Sangue” é a emocionante história de uma mulher que aprende que mudanças muitas vezes são necessárias, mesmo que elas nos assustem, nos paralisem e não saibamos para onde ir.