Livrófilos

  “A pequena ilha da Escócia”, nos apresenta Flora McKenzie, uma jovem trabalhadora, mas não particularmente feliz, trabalhando até a exaustão em um escritório de advocacia de Londres, com uma paixão louca e desesperada por seu lindo chefe e muita tristeza associada à sua casa em Mure, para sequer considerar voltar para lá... até que um acordo de negócios com sua empresa força sua ida para a pequena Ilha, na companhia de seu chefe inatingível, Joel. Lá, Flora deve confrontar a família da qual ela fugiu anos antes, devido a uma tristeza compartilhada que ela simplesmente não conseguia suportar. Quanto mais tempo ela passa em Mure, mais ela começa a perceber o quanto perdeu ao partir e que, talvez, a única maneira de sua família se recuperar seja estando juntos. O livro tem doses de relacionamentos (familiares também), beleza cênica (luzes do norte e praias sem fim), animais exóticos ( focas e baleias) e a melhor parte, ou seja, comida de dar água na boca (ah, o cheirinho de assados e to

Draker Stoker (sobrinho-bisneto de Bram Stoker) e J.D.Barker trabalham a partir de uma noção intrigante. Quando Bram Stoker moldou seu romance “Drácula” originalmente anunciado como uma obra de não-ficção - para publicação, as primeiras 102 páginas foram retiradas pelo editor. E se essas páginas tivessem detalhes cruciais, estabelecendo conflitos futuros enquanto esclarecem mistérios? Este romance fundamental faz de Bram Stoker um personagem central em sua própria história, que “encontra suas raízes na verdade”. Bram é assombrado pela memória: uma criança doente, que estava sempre acamado e sendo cuidado por uma mulher chamada Ellen Crone, que aqui se junta às fileiras dos mortos-vivos, mas, por tudo isso, tem algumas qualidades redentoras, mesmo que as pessoas tendam a morrer e desaparecer sempre que ela estiver por perto. Na idade adulta, mais saudável, Bram e seus irmãos saem em busca de Ellen, que desapareceu quando eles ainda eram crianças, e que é vista, anos depois, sem envelhec

Nesta conclusão da série “Uma dobra no tempo”, Polly O'Keefe (filha de Meg e Calvin) e Zachary Gray se encontram presos em um tesserato que lhes permite voltar 3.000 anos no tempo. No passado eles conheceram o Povo do Vento e o Povo do outro lado do lago, duas sociedades primitivas com diferentes sistemas de crenças. Zachary, a quem foi dito que morrerá de seu problema cardíaco, busca ser curado por um dos curandeiros da tribo, enquanto Polly tenta fazê-lo entender que o preço por esse tratamento pode ser sua própria vida. O elenco de personagens que a dupla conheceu 3.000 anos atrás não é muito diferenciado um do outro, e a história não foi cativante. Os avós Murry, com quem Polly está hospedada, que antes pareciam pessoas corajosas e encorajadoras, passam todo este livro superprotegendo Polly e agindo como se não acreditassem que a viagem no tempo está acontecendo em seu próprio quintal. Este foi o livro que menos gostei, talvez porque não tenha lido outros livros da autora que c

  A história do quarto livro da série “Uma dobra no tempo”, acontece um tempo antes dos eventos do livro 03 (confesso que não gostei da ordem dos livros 3 e 4), e vamos conhecer mais os gêmeos Murry, Sandy e Dennys. Até agora, eles não foram personagens realmente importantes e seus ceticismos sempre foram um contraste para as maravilhosas aventuras cósmicas de seus irmãos, Meg e Charles Wallace. Mas agora eles estão no meio das coisas e tudo porque ignoraram uma placa na porta do laboratório de sua mãe: “Experiência em andamento. Por favor, fique fora”. Mesmo que seus pais tivessem contado a eles sobre seus experimentos com viagens no tempo, eles não teriam acreditado. E então eles ficam bastante surpresos ao se encontrarem no tempo de Noé. A história da Bíblia que eles sempre pensaram estar no mesmo nível de Papai Noel e a fada do dente, de repente, assume uma grande urgência e eles precisam desempenhar um papel na batalha cósmica entre o bem e o mal, que ameaça descarrilar a história

“Um planeta em seu giro veroz” é o terceiro livro da série “Uma dobra do Tempo”, da autora Madelene L’engle. Vários anos se passaram desde os eventos narrados no primeiro livro. Meg Murry agora é a Sra. Calvin O'Keefe e os gêmeos (Sandy e Dennys) estão agora na faculdade de direito e medicina, respectivamente.   O menino prodígio Charles Wallace tem agora 15 anos, embora seja pequeno para sua idade e pareça ter 12.  Todos eles se reúnem para o feriado de Ação de Graças, enquanto Calvin está no exterior e Meg prestes a dar a luz. Juntando-se aos Murrys está a mãe de Calvin, sem amor e desagradável, a Sra. O'Keefe. No entanto, as coisas estão indo bem até que o Sr. Murry recebe um telefonema da Casa Branca. Um louco está ameaçando apertar o botão nuclear e acabar com o mundo. A menos que um milagre aconteça, a humanidade tem 24 horas para resolver os assuntos. De todas as pessoas para fazer esse milagre acontecer, só tem que ser a velha desdentada, Sra. O'Keefe. Ela recita um