Nesta conclusão da série “Uma dobra no tempo”, Polly O'Keefe (filha de Meg e Calvin) e Zachary Gray se encontram presos em um tesserato que lhes permite voltar 3.000 anos no tempo. No passado eles conheceram o Povo do Vento e o Povo do outro lado do lago, duas sociedades primitivas com diferentes sistemas de crenças. Zachary, a quem foi dito que morrerá de seu problema cardíaco, busca ser curado por um dos curandeiros da tribo, enquanto Polly tenta fazê-lo entender que o preço por esse tratamento pode ser sua própria vida.
O elenco de personagens que a dupla conheceu 3.000 anos atrás não é muito diferenciado um do outro, e a história não foi cativante. Os avós Murry, com quem Polly está hospedada, que antes pareciam pessoas corajosas e encorajadoras, passam todo este livro superprotegendo Polly e agindo como se não acreditassem que a viagem no tempo está acontecendo em seu próprio quintal.
Este foi o livro que menos gostei, talvez porque não tenha lido outros livros da autora que contam a história de Polly e seus irmãos e o início da amizade entre Polly e Zachary.
Como livro final de uma série, gostei da sensação de que as coisas fecham o círculo que foi criado pelo retorno de Polly ao lugar onde sua mãe, e mais tarde seus tios, viveram suas próprias aventuras com o tempo, mas fiquei desapontada quando a autora não trouxe de alguma forma todas essas experiências juntas para significar algo maior e finalizar a série de forma grandiosa.
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