Livrófilos

Frankenstein ou Prometeu Moderno foi escrito por Mary Shelley, sendo este um romance gótico de terror cuja história se passa na cidade de Londres.  Lançado originalmente em 1818, é tratado como a primeira obra de ficção científica do mundo. No livro, Victor Frankenstein é um estudante de ciências naturais que, em seu laboratório, criou um monstro. Assustado com sua criação, o médico acaba fugindo, deixando sua criatura à própria sorte. Revoltado, o monstro passa a perseguir seu criador até os confins do mundo, em busca de vingança. Todos nós conhecemos a história, o que nem todos sabem é que Mary tinha apenas 21 anos quando lançou o maior sucesso de sua carreira, que lhe deu fama até o século XXI. Foi casada com o poeta romântico e filósofo Percy Bysshe Shelley, ajudando na divulgação de seu trabalho. Mary e o seu futuro marido Percy foram passar o verão nas margens do Lago Léman, na Suíça, onde encontraram o amigo e escritor Lord Byron. Junto deles estava o também escritor John Polido

Já indiquei aqui alguns livros sobre a vida e a obra de Edgar Allan Poe e, para finalizar o tema “Poe”, indico mais um livro que li na preparação da live. “Histórias Extraordinárias” reúne quatro dos mais conhecidos e intrigantes contos do grande mestre: “A máscara da Morte Vermelha”, “O Coração Revelador”, “O Gato Preto” e “O Retrato Oval”. “A Máscara da Morte Vermelha” Na Itália medieval, enquanto a população era dizimada pela terrível peste, conhecida como “Morte Vermelha”, o príncipe Próspero dava uma festa à fantasia em seu suntuoso castelo, julgando-se a salvo da contaminação. Mas o que ele não esperava era que, em meio aos presentes, houvesse um convidado indesejado. “O Coração Revelador” O que é loucura para você? Será que alguém que comete atos premeditados e calculados pode ser considerado louco? Este é um sinistro conto sobre um homem que acredita que a loucura seja apenas a apuração dos sentidos, particularmente o da audição. “O Gato Preto” Um homem relata uma série de fato

  O meu maior trauma escolar foi ter sido obrigada a ler, meio às pressas e sob pressão, “Vidas Secas“ de Graciliano Ramos, aos 14 anos de idade. Tudo bem que o trauma foi consequência de meus atos, mas mesmo assim, foi traumático. Conclusão: sempre detestei este livro e nunca mais consegui lê-lo. Agora, com o coração aberto, resolvi dar mais uma chance à obra. Neste romance, acompanhamos a vida de uma família de retirantes: Fabiano (o pai), Sinhá Vitória (esposa), dois filhos (o mais novo e o mais velho) e a cachorra Baleia. Todos estão enfrentando a seca no Nordeste e, no desenvolvimento da história, vamos conhecendo os personagens. A obra tem um tom bastante reflexivo, o narrador em primeira pessoa explora mais o monólogo interior dos personagens, expondo completamente seus pensamentos e desejos. Entretanto, apesar da maior ênfase aos conflitos e percepções internas dos protagonistas, o autor não deixa de construir muito bem o exterior que o cerca. Voltado às questões sociais e cult

Dizem que a primeira impressão é que fica. Bem, foi exatamente o que aconteceu com o livro “O Reino”, do autor Douglas Robberts. Me encantei com a capa e acabei adquirindo o livro no final do ano. O que posso dizer é que o livro é tão encantador como a capa. A história tem tudo que um fã de fantasia gosta: seres mágicos, magia, vilões, mocinhos, traições e principalmente amizades. Quando você acha que a história está tendo seu desfecho...Bummm.....Lá vem mais história. O autor trabalha bem as personalidades dos personagens e a evolução deles dentro da história. São personagens cativantes e corajosos. Você vai se surpreender com alguns, vai odiar outros e vai chorar pela morte de outros (aliás, por quê todo autor adora matar nossos personagens preferidos?). Quando li sobre o Império de Delphi, eu só consegui imaginar os “Oompa Loompa”, da Fantástica Fábrica de Chocolate. Por quê? Hummmm.... vai ter que ler a história. O livro é muito bem construído e você embarca numa aventura cheia de