Livrófilos

  E sta é a história de três amigos de infância que resolveram seguir em frente com seu sonho de fazer cinema e, juntos, com pouco dinheiro e muita criatividade e muito improviso, criaram uma obra de referência do estilo “trash movie”, a saga “Evil Dead” ou “A morte do demônio “. “Evil Dead - A morte do Demônio”, de Bill Warren, publicado no Brasil pela  @darksidebooks  , narra a história de Sam Raimi (diretor da saga e de outros tantos filmes, como a trilogia Homem Aranha e Oz: Mágico e Poderoso), Bruce Campbell (o galã mais feio e atrapalhado do cinema) e Robert Tapert e como puderam, com poucos recursos mas muito talento filmarem os três episódios da saga e alcançar o sucesso entre os filmes de terror B nas décadas de 1980 e 1990, misturando um terror enregelante com uma dose perfeita de humor . Para quem gosta do gênero, em especial, e para quem ama cinema, em geral, vale a pena a leitura, para conhecer os bastidores de uma produção e para ver como começam e se

  F alando novamente sobre os clássicos, hoje o dia é do bandido (ou mocinho?) Robin Hood. Existem diversas versões de Robin Hood, entre as quais podemos citar a versão de Howard Pyle: "The Merry Adventures of Robin Hood", escrita em 1883, ou ainda o livro escrito por Roger Lancelin Green, “As Aventuras de Robin Hood”, de 1956. Escolhi a edição comentada da  @editorazahar  e escrita por Alexandre Dumas: "As aventuras de Robin Hood". Essa é uma obra póstuma desse autor, lançada em 1872 e que traz sua impressão sobre esse personagem já tão disseminado e conhecido. É importante a ressalva: Robin Hood não é uma criação original do Dumas. Na versão de Dumas, Robin é deixado por um nobre cavaleiro na casa onde viviam os Head, que receberiam uma generosa mesada para cuidar do bebê. Robin cresceu e lhe são reveladas suas origens. Nas suas aventuras surge Allan Clare, um cavaleiro apaixonado por Christabel, e sua irmã Marian Clare, que vão mudar os rumos da vida simples

  Q uer ler um romance que se passa na cidade mais romântica do mundo e ainda fala de chocolate? Então A adorável loja de chocolate de Paris de Jenny Colgan é o livro certo. Um livro super leve que você não consegue parar de ler até terminar, eu li em um único dia. O livro conta a história de Anna, que trabalha em uma fábrica de chocolate na Inglaterra e acaba sofrendo um acidente e no hospital reencontra sua ex professora de Francês, Claire, que volta a ensinar francês a ela e a incentiva a ir trabalhar em Paris com Thierry Girald, um dos chocolatier mais famosos de Paris. Com a ajuda do exuberante novo amigo, Sami, e de Frédéric e Benoît, Anna vai descobrindo mais sobre o verdadeiro chocolate, sobre a história de Claire e Thierry e sobre ela mesma. Onde será que essa história vai acabar? Fonte: @livrofilos

  Acabei de ler Fahrenheit 451. Com certeza está na lista dos melhores livros que li em 2020, ao lado de 1984. A história gira em torno do personagem Guy Montag que é um bombeiro, mas não do tipo que apaga incêndios, ele os provoca. Para isso, basta que você tenha um único livro em casa e seja denunciado, ainda que anonimamente, à companhia dos bombeiros 451. Ler não é permitido. As pessoas vivem constantemente alegres, assistindo o tempo todo programas em grandes telas planas, que por vezes ocupam todas as paredes das suas casas. Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezesseis anos, que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo, ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred. Ele passa a se sentir incomodado com sua profissão e descontente com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar sua felicidade. Ainda sobre o livro Fahrenheit 451, algumas curiosi

  A dica de hoje é o livro: "Aristóteles e Dante descobrem os segredos do Universo" do autor Benjamin Alire Sáenz. Se eu tivesse que resumir este livro em palavras seria: evolução, descobrimento; aceitação, diversidade e amor. Para mim, foi muito bonito acompanhar a jornada desses dois personagens, porque o autor descreve seus sentimentos com tanta riqueza de detalhes que é impossível não se sentir próxima dos dois. Sinopse: "Em um verão tedioso, os jovens Aristóteles e Dante são unidos pelo acaso e, embora sejam completamente diferentes um do outro, iniciam uma amizade especial, do tipo que muda a vida das pessoas e dura para sempre. E é através dessa amizade que Ari e Dante vão descobrir mais sobre si mesmos – e sobre o tipo de pessoa que querem ser. Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está

  Quer conhecer um pouco de mitologia grega, antes de ler os grandes clássicos? A coleção do autor Menelaos Stephanides é o caminho. Sua paixão pela mitologia grega levou-o a dedicar-se, durante 25 anos, a estudar os mitos e recontá-los para as jovens gerações. Aqui no Brasil a coleção foi publicada pela Odysseus Editora  @editoraodysseus  e possui 8 volumes com os principais clássicos, como Hércules, Ilíada e Odisseia. Eu iniciei a coleção ao inverso, lendo primeiro o último volume, que fala sobre os Deuses do Olimpio e traz as histórias dos grandes Deuses e Deusas dessa mitologia tão rica e antiga que encanta até hoje. Fonte: @livrofilos

  Falando ainda sobre as leituras do final de semana, o segundo livro foi uma leitura mais leve, acreditem, li o livro em um dia. “A padaria dos finais felizes” de Jenny Colgan. O livro lembra muito uma outra obra da mesma autora, “A pequena livraria dos sonhos” , mas isso não impede a leitura de ser simplesmente deliciosa. Você vai se apaixonar pela Polly, Kerensa, Tarnie e Huckle e ainda vai querer ir pra cozinha fazer os pães que a Polly faz em sua padaria (cujas receitas, aliás, estão no final do livro). A história mostra uma mulher de 32 anos, que além de acabar com um relacionamento abusivo, perder seu negócio e demonstra que com força, determinação e verdadeiros amigos sempre é possível recomeçar. @mulheresreaissurreais  vocês vão adorar. Fonte: @livrofilos

  Esse final de semana a leitura rendeu. Primeiro li a “Mitologia Nórdica” de Neil Gaiman. Sempre tive fascínio pelo mundo nórdico, mas só agora estou lendo a respeito. Nesse livro, conhecemos um pouco mais sobre Odin, Thor e Loki. Se você é fã dos Vingadores ou Thor precisa ter em mente que o autor procurou ser fiel às lendas originais, mostrando as relações conturbadas entre deuses, gigantes, anões e homens, então pode ser que fique um pouco decepcionado com o livro. Fonte: @livrofilos

  “Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la” Acreditamos nessa famosa frase de Edmund Burke e mais, que no contexto de um Mundo interligado, a “sua história” ultrapassa as fronteiras nacionais e demanda o estudo da História Universal. Por isso, comentamos hoje a obra do jornalista Andrew Nagorski, “A Batalha de Moscou” ( @editoracontexto  ). O autor alterna depoimentos de participantes do conflito com a pesquisa a documentos e reportagens da época para construir um retrato fiel da maior (e talvez mais decisiva e sangrenta) batalha da II Guerra Mundial, embora não a mais famosa. A obra é bastante completa, abordando os aspectos estratégicos, humanos e políticos do conflito e mostrando toda a crueldade da guerra e o sofrimento e perdas humanas causados por este flagelo. Um aspecto importante, que nos leva novamente à frase inicial, é a abordagem do autor quanto ao comportamento de Hitler e Stalin na condução de suas tropas naquela batalha e o quanto suas idi

  V ocês sabiam que existem duas versões para a história “A Bela e a Fera”? A versão clássica é de Madame de Beaumont de 1756, mais curta e no formato mais usual dos contos de fadas, a exemplo da adaptação da Disney. A de Madame de Villeneuve é a versão original e foi publicada em 1740. Ela é bem mais longa, chegando ao tamanho de um romance e é nitidamente voltada ao público adulto. O filme francês “A Bela e a Fera”, de 2014, no qual o ator Vincent Cassel faz o papel da Fera, é mais fiel à versão original. Vale a pena assistir! Em ambas as versões, são colocados em oposição personagens cuja aparência exterior contradiz seus sentimentos. As duas procuram ensinar a distinguir a fealdade física da fealdade moral e a valorizar mais o bom coração que a aparência. Sinceramente? Ainda sou apaixonada pela versão da Disney. A cena da Bela entrando na Biblioteca e a dança com aquele vestido amarelo maravilhoso, não há como não amar. Fonte: @livrofilos

Fazia tempo que 1984 estava na minha lista de leitura e não sei porque sempre deixava ele depois. Finalmente chegou a vez dele. Precisei de alguns dias para comentá-lo e digerir a mensagem que ele traz. 1984 foi um livro escrito para refletir. Pensar sobre a sociedade que vivemos, sobre as posições políticas que defendemos, sobre o que realmente é liberdade e sobre o que realmente significa lutar por um ideal. Além de tudo isto, Orwell alerta sobre vários assuntos que mesmo sendo da época em que foi escrito (1949), perduram até hoje. 1984 é um livro impactante, impressionante, revoltante e real. Fonte: @livrofilos

  Depois de ler um livro denso, gosto de ler um livro mais leve e foi o que me levou a ler “A pequena livraria dos sonhos” de Jenny Colgan. O livro é um romance bem simples, mas muito bem escrito. Usando toda a sua coragem e suas economias, Nina larga tudo e vai começar do zero em um vilarejo nas Terras Altas na Escócia. Ali ela descobre um mundo de aventura, magia e romance, e o lugar aos poucos vai se tornando o seu lar. Um local onde, talvez, ela possa escrever seu próprio final feliz. O livro fala de recomeços, paixão pelo que faz, amor, amizade, solidariedade e principalmente sobre livros. Pode não ser uma unanimidade entre os leitores, mas eu achei muito leve e agradável, deixando uma sensação gostosa ao final da leitura. Fonte: @livrofilos

  Quando criança, ganhei de meu pai um livro ilustrado, cheio de mapas e gravuras maravilhosas. Encantei-me com a coragem e sagacidade do personagem principal, real, histórico, festejado. O título? “A Viagem de Magalhães”. No final de 2019, após pagar por meus livros, vi numa das estantes, no caminho entre o caixa e a saída da  @martinsfontespaulista  esta preciosidade. Não me contive, tive que voltar ao caixa, arrebatado, sem sequer folhear ou tomar pé do que exatamente se tratava. E valeu cada centavo investido. O livro de Gianluca Barbera, lançado no Brasil pela editora  @editoravestigio  , em edição comemorativa aos 500 anos da primeira circum-navegação (que Fernão de Magalhães iniciou no dia 20/09/1519) é um delicioso romance histórico, que consegue ser fiel à História e ao mesmo tempo criar um enredo de ficção que prende o leitor até a última página. Sob a forma de um relato/confissão de Juan Sebastián Elcano (o navegador que terminou a viagem, após a morte de Magalhães nas F

A dica de hoje é de um livro que acabei agorinha de ler, “Minha História “, de Michelle Obama. Trazendo a história de sua vida, desde sua infância até o final do governo de Barack Obama, a obra aborda temas como respeito, empoderamento, trabalho, casamento e maturidade. O que mais me chamou a atenção foi a coragem que sempre esteve presente em sua trajetória: mudar de emprego ou profissão quando algo não estava bem, mesmo que isso representasse uma redução de seus rendimentos ou o adiamento de um sonho. Quantos de nós já desejamos. aos 30, 40 ou 50 anos começar de novo, com um novo objetivo, um novo rumo, perseguindo nossa essência e nossos sonhos? Por quê não? A história de uma mullher, negra, nascida na periferia de uma grande cidade, que teve a garra e a coragem necessárias para superar toda uma estrutura que lhe impunha, como a tantas outras em sua condição, o insucesso em suas pretensões. É uma leitura fundamental para nos mostrar a trajetória de pessoas inspiradoras, que queb

  Os testamentos -  Margaret Atwood   Demorou mais de 30 anos para que a escritora canadense Margaret Atwood finalmente escrevesse e lançasse uma sequência para O conto da aia (1985). “Os Testamentos” se passa 16 anos após a retirada da bebê Nicole da república Gilead, dando ao leitor explicações e mostrando melhor a forma de vida que circula por lá. Uma das narrativas é a da Tia Lydia, personagem frequentemente citada por Offred no primeiro livro como severa e brutal. A segunda é Agnes, filha de um comandante de alto escalão da política interna de Gilead. E a terceira é Daisy, uma garota comum morando no Canadá, perto da fronteira com Gilead. Acho que o momento em que os caminhos das três se cruzam é, talvez, o mais importante, e o que representa uma esperança para quem sofre com o totalitarismo de Gilead, e para nós leitores que buscamos essa esperança em diversos momentos, seja pela história ou por nossa própria realidade. Atwood escreveu uma história sobre luta e esperança — com

  Somos apaixonados por livros. Eu adoro Tolkien, ele Albert Camus. Passo horas lendo romances, suspense e terror, ele lendo história, distopia e filosofia. Queremos partilhar com vocês nossas viagens literárias, postar e receber dicas de livros e dividir emoções e visões de Mundo que brotam dos nossos amigos encadernador e desordenados. Vamos juntos iniciar essa viagem? Sigam a gente também no Instagram: @livrofilos