O último livro da Série “Filhos do Éden” aborda a batalha final entre as forças celestiais e infernais com uma série de revelações que mudam o entendimento do leitor sobre os eventos ocorridos. A revelação sobre a verdadeira identidade de alguns personagens e o papel que desempenham na batalha final são cruciais para a resolução da trama. O livro proporciona um clímax que busca não apenas resolver as questões conflitantes, mas também oferecer uma reflexão sobre temas como sacrifício, redenção e o impacto das escolhas individuais na grande narrativa.
O livro é dividido em 3 partes: A primeira conta as aventuras dos anjos Denyel, Kaira e Urakin em Asgard, lar dos deuses nórdicos. A segunda volta para o período anterior ao dilúvio, e tem como destaque o anjo Ablon, personagem principal do primeiro livro do autor. Nesse período, ele ainda era fiel às forças celestes, e tinha como missão capturar o rebelado Metatron. Na terceira parte convergem as duas primeiras, mostrando a batalha de Denyel, Kaira e Urakin contra Metatron e preparando o terreno para os eventos que darão origem à trama do A Batalha do Apocalipse.
Confesso me decepcionei um pouco com este livro. Houve a inclusão da mitologia nórdica, que tomam toda a primeira parte da narrativa, alongando cansativamente a história, isto sem contar com citações que lembram séries como: Jornada das Estrelas, Conan e outras culturas nerd. Talvez essas referências se justifiquem já que a série tem jogo RPG, mas achei forçadas tanto as ligações entre as mitologias, como estas citações.
Mas fica aqui o registro que Eduardo Spohr criou algo sensacional e recomendo a leitura, já que o autor é brasileiro e não conheço nenhuma obra de fantasia, nesta magnitude, escrito por outro brasileiro.
Caso queiram iniciar a leitura da saga, recomendo a leitura dos quatro livros, pela ordem de publicação, ou seja, começando pelo A Batalha do Apocalipse e a Trilogia Filhos do Eden: Herdeiros de Atlantida, Anjos da Morte e finalmente Paraiso Perdido.
Comentários
Postar um comentário