A trama de “A Última Batalha”, é o último livro da série “As Crônicas de Nárnia” e gira em torno do fim de Nárnia. A história se passa em um momento de crise para o mundo de Nárnia, quando um impostor se apresenta como o leão Aslam e uma série de eventos catastróficos leva ao colapso do reino. O livro descreve a luta final entre o bem e o mal, culminando em uma grande batalha e na chegada de um novo mundo.
O livro tem uma forte conexão com a visão apocalíptica, refletindo o conceito de um fim do mundo seguido por um novo começo. A batalha final e o subsequente juízo de Nárnia são evocativos de temas apocalípticos encontrados na Bíblia, especialmente no Livro do Apocalipse. A destruição e renovação do mundo de Nárnia ressoam com a visão cristã de um fim dos tempos seguido pela criação de um novo reino.
A introdução de um “falso Aslam” e a corrupção de Nárnia podem ser vistas como críticas ao sincretismo religioso e à falsa religião. O livro retrata a luta contra a falsidade e a corrupção espiritual, refletindo preocupações sobre a pureza da fé e a verdade.
Ao comparar “A Última Batalha” com o Livro do Apocalipse, algumas semelhanças são notáveis: Ambos os textos descrevem a destruição de um mundo corrupto e a promessa de um novo começo. No Apocalipse, há uma visão de um novo céu e uma nova terra após a destruição final. O conceito de uma batalha final entre o bem e o mal é central em ambos os textos. No Apocalipse, essa batalha é entre as forças de Cristo e as forças do mal, enquanto em “A Última Batalha”, é uma luta entre os seguidores de Aslam e os seguidores do falso Aslam.
Em resumo, “A Última Batalha” de C.S. Lewis pode ser vista como uma alegoria do apocalipse cristão, usando a narrativa de Nárnia para explorar temas profundos de fim dos tempos, redenção e renovação, refletindo tanto a tradição cristã quanto a imaginação criativa de Lewis.
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