A Biblioteca Invisível é o que gosto de chamar de uma alegre leitura de domingo, um daqueles livros que posso pegar no meu café da manhã e ler em um único dia.
Situada em um mundo de Terras alternativas, existe uma biblioteca entre mundos, sendo sua função coletar livros dos diversos mundos para manter o equilíbrio entre eles (Caos X Ordem). O caos é representado pelos Feéricos e a Ordem pelos Dragões. Os funcionários da Biblioteca, chamados Bibliotecários, passam suas vidas sobrenaturalmente longas (dentro da Biblioteca o tempo não corre) vasculhando estes mundos em busca de cópias de livros que possam existir apenas num mundo, ou livros que sejam inerentemente importantes para determinado mundo alternativo, ou diferentes variações de livros.
No primeiro livro da série, a história gira em torno da bibliotecária Irene, que é enviada em uma missão para recuperar um livro único em um mundo infectado pelo Caos. No entanto, parece que não é só a Biblioteca que quer este livro, o que resulta em obstáculos como vampiros, lobisomens, Feéricos.
Irene é simpática, inteligente e leal à Biblioteca. Para ajudar Irene, temos ainda a presença de Kai, um estagiário da Biblioteca que tem um grande segredo e o detetive Vale, um detetive brilhante, que é Sherlock Holmes em tudo, menos no nome. Podemos dizer que Irene e Kai são o Dr. Watson neste mundo alternativo.
O vilão Alberich (que realmente só mostra seu rosto no final do livro) é intrigante e deixa o leitor querendo mais, (tenho uma teoria sobre a relação de Irene e Alberich).
O livro traz alguns bons mistérios e incertezas para o leitor, sendo o meu favorito o plantio de algumas dúvidas em relação à biblioteca e seus funcionários, bem como o mistério que cerca o próprio Alberich.
Cogman forneceu uma história divertida, com reviravoltas sombrias e segredos e muita ação, que o fará virar a página e contar os dias até o próximo livro.
Se você gosta de mundos coloridos mas sombrios, fantásticos e aventureiros, este é o livro para você.
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