“A menina que não sabia ler” ou, no original, “Florence & Giles”, é um conto gótico americano, cheio de atmosfera perturbadora, personagens misteriosos e um enredo fantástico.
Logo percebi que a série “A Maldição da Mansão Bly” era muito parecida. Pesquisando, descobri que tanto o livro como a série são baseados no livro “A volta do Parafuso”.A história é sobre dois irmãos órfãos, morando em uma casa grande e remota, sob a guarda de um tio desconhecido, mas sob os cuidados diários de empregados domésticos e uma governanta.
Situado na Nova Inglaterra, no inverno de 1891, o conto é o relato em primeira pessoa de Florence, de 12 anos, uma garota estranha e desonesta que (como descobrimos mais tarde em detalhes cativantes) fez de tudo para frustrar secretamente o desejo incomum do tio de que ela permanecesse analfabeta. Adora Dickens e outros, embora seu verdadeiro amor seja Shakespeare. Aprendeu sozinha línguas que nunca ouvirá falar. Há uma sensação tangível de seu isolamento, sua ansiedade constante pelo bem-estar de seu irmãozinho e, conforme a história se desenrola, do terror absoluto que ela sente.
Acreditando que a residência Blithe está sendo assombrada e convencida desde o início de que a nova tutora de seu irmão representa um mal ao mesmo, Florence embarca em uma missão terrivelmente arriscada para enganá-la e desmascará-la. É uma narrativa requintada, além de emocionante e, às vezes, aterrorizante.
Ironicamente, Giles se afasta de Florence em favor da tutora e o único amigo de Florence, o infeliz asmático Theo Van Hoosier, é convocado para ajudá-la. Mas ele viverá para se arrepender?
À medida que o fim se aproxima, há reviravoltas e choques emocionais em abundância. Florence se mostra assustadoramente implacável e bastante assustadora.
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