Uma história de amor, mágoa, traição e decisões pessoais, “É assim que acaba” segue Lily. Quando conhece Ryle, um neurocirurgião de sucesso, ela pensa que seus sonhos se tornaram realidade. Em uma vida longe de sua criação em uma cidade pequena, Lily sabe que as marés mudaram a seu favor. No entanto, Lily logo descobre que Ryle não é o homem perfeito. Apesar do fato de ele ser charmoso e inteligente, tem dificuldades com relacionamentos. Enquanto ela navega neste novo relacionamento, ela relembra seu primeiro amor, Atlas – um garoto que entrou em sua vida quando se viu em uma situação de partir o coração e ela foi a única disposta a cuidar dele. Quando Lily tem a chance de se reconectar com Atlas, sua nova vida com Ryle está ameaçada. Que vida Lily vai escolher?
Um livro que vai deixar você bastante exposto, conflitante e choroso, “É assim que acaba” é um título de romance moderno e contundente.
Lily é simpática, sonhadora, lutadora e tive a sensação de que poderia facilmente ser nossa amiga, irmã, colega ou apenas alguém que conhecemos. As experiências de Lily são muito conectivas e relacionáveis. Sua vida é uma representação sólida de muitas mulheres de agora, do passado e, infelizmente, do futuro. Para alguns, “É assim que acaba” pode chegar um pouco perto de sua vida, então... ATENÇÃO... tem gatilhos em relação aos temas de violência doméstica e abuso emocional. No entanto, Colleen Hoover é extremamente respeitável em sua abordagem a essas áreas temáticas vitais, graças à sua própria história pessoal.
Em última análise, o livro é uma história de amor danificada. A autora parece se destacar neste departamento, pois este tema “guarda-chuva” sustenta toda a direção narrativa do romance. Ela explora a briga nas apostas amorosas com os dois protagonistas masculinos, Ryle e Atlas, e ainda mergulha no mundo de Lily, nos dando uma boa visão da dor emocional dessa mulher, emoções conflitantes e sentimentos flutuantes.
Não estou dizendo que este livro deva ser um manual para sair de circunstâncias difíceis ou abusivas. Cada personagem deste livro é falho, assim como todos nós, e Hoover usa essa narrativa para reiterar a ideia de que todo mundo toma decisões ruins de tempos em tempos: “Não existem pessoas más. Somos todos apenas pessoas que às vezes fazem coisas ruins”. Isso não deve ser usado para justificar os atos terríveis que vemos cometidos neste livro, mas sim nos dar uma compreensão mais profunda de como essas situações surgem. Algo que Hoover fez lindamente.
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