“Razão e Sensibilidade” é o primeiro livro publicado da autora inglesa Jane Austen em 1811.
O livro conta a história das irmãs Dashwood e de sua família, que na Inglaterra dos últimos anos do século XVIII, ficam desamparadas com a morte do pai, cujas propriedades são deixadas como herança para o único filho do primeiro casamento, obedecendo às leis inglesas da época. As irmãs Elinor e Marianne, sua mãe e sua irmã menor, Margareth, são obrigadas a se mudar para uma casa menor e com menos custos, depois que o irmão assumiu a residência onde moravam.
Além dos romances das irmãs Doshwood, há muita crítica à sociedade da época. A primeira é a questão jurídica da herança e do não reconhecimento legal da segunda esposa e os filhos deste casamento. A situação da mulher na sociedade do Século XVIII é muito bem elaborada. No transcorrer da história, observa-se que os destinos das mulheres já eram definidos pelo pai e pelas tradições, aprendendo apenas a bordar, coser ou tocar algum instrumento musical e a angústia de conseguir um bom casamento.
A autora consegue descrever bem esse ponto da sociedade destacando o papel da mulher e dando para suas personagens uma nova visão e um novo posto.
Este foi o primeiro romance de época que li e também o primeiro da autora. Como romance, “Razão e Sensibilidade” não é muito impactante ou emocionante, apesar de ter umas boas reviravoltas. Os personagens são bastante insossos e julgadores demais para o meu gosto. A personagem Marianne sofre de corpo e alma pelo amado, e isso me incomodou em algumas partes, por parecer dramático demais.
Considerando a crítica sobre o papel da mulher, acho que os finais felizes das irmãs deveriam ser diferentes, mas como clássico sugiro a leitura, afinal é um livro escrito por uma mulher no século XVIII com críticas sobre a posição da mulher na sociedade burguesa.
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