Marianne Messmann está tão cansada de seu casamento sem amor que decidiu acabar com tudo. Numa viagem a Paris, com seu marido, ela se joga da Pont Neuf, mas é resgatada por um desconhecido. No hospital, é abandonada pelo marido e acaba se encantando por uma paisagem de Kerdruc pintada em um azulejo. Saindo o hospital, sem saber o que fazer e totalmente sozinha, decide ir para a Cidade de Kerdruc, na região da Bretanha – França.
Chegando à cidade descobre um estilo de vida completamente diferente de tudo o que já viu e viveu em seus 60 anos de vida. E, então, não lhe resta outra alternativa a não ser embarcar em uma jornada de redescobrimento e reinvenção.
Quase todos os personagens possuem mais de 60 anos e acho que esse é o ponto alto do livro, já que mostra que não há idade para amar, (re)descobrir-se e (re)reinventar-se e o que importa é viver plenamente. Apesar de ser um romance, o livro traz outros assuntos, como a depressão, o suicídio, abuso psicológico, mas também traz temas mais corriqueiros para refletirmos, como é a nossa relação com nossa vida, com o tempo, a comida e os pequenos prazeres.
O começo é um pouco confuso, já que a personagem principal é alemã e não fala nenhuma palavra em francês, e algumas falas não são traduzidas. O enredo também é lento, mas quando ela chega à Cidade de Kerdruc, a história começa a ficar envolvente. Apesar desses pequenos detalhes, é uma história inspiradora.
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