Vocês já ouviram sobre o mito de Prometeu? Existem algumas versões do mito, com algumas alterações, sendo as escritas por Platão, Ésquilo e Hesíodo as mais famosas.
Hoje vamos falar sobre a versão do Ésquilo, "O Prometeu Acorrentado". Ésquilo foi um dramaturgo da Grécia Antiga, reconhecido frequentemente como o pai da tragédia.
Prometeu (que significa premeditação) era descendente do Titã Jápeto e da ninfa Ásia e irmão de Atlas. Foi ele que criou o primeiro homem, chamado Phaenon, de argila e água.
Zeus e o herói tinham opiniões diferentes quando se tratava da raça humana. Para esclarecer, o pai de Zeus, Kronos, tratava a raça humana como igual, atitude que seu filho não concordava. Após a derrota dos Titãs, Prometeu seguiu o exemplo de Kronos, sempre apoiando os humanos.
Em retaliação ao tratamento dado à raça humana por Prometeu, Zeus negou à humanidade o conhecimento sobre a existência do fogo. Então, Prometeu, num ato heroico, roubou o fogo dos deuses para dar à humanidade.
O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu, decretando ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
Na obra "Frankenstein ou o Prometeu moderno", da autora Mary Shelley há traços do mito Prometeu.
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