Resenha: "Um homem se elege e transforma a nação em que vive em algo nunca antes visto. Com a intenção de “limpar” sua cidade ele mostra como as pessoas ficam cegas em relação ao poder e as escolhas dele. Nesse livro veremos como cometemos os mesmos erros de anos atrás. Veremos que os erros são cíclicos e que se não prestamos atenção acabaremos por cometer as piores injustiças. Matando formigas mostra como cada ser é importante, ou, na opinião de alguns, como podemos nos livrar de alguns pelo bem maior. Conheça República da Terra das Palmeiras e o seu Presidente: uma distopia em uma sociedade que pode estar muito mais próximo do que imaginamos.
A obra abordará um tema sensível para os dias atuais, mostrando como a linha que separa o certo do errado é, às vezes, muito tênue.
Vejam como mudanças no comportamento de uma nação acabam por jogar para fora da sociedade grande número de pessoas. Uma distopia que, infelizmente, pode ser real em algum lugar do mundo."
Acabei de ler “Matando Formigas”, do autor Filipe Salomão, um livro tenso, incômodo, critico e assustador pela semelhança com a nossa atualidade. O texto é forte, direto e nos leva à reflexão sobre o rumo que uma sociedade pode tomar com o discurso hipócrita sobre o que é segurança, proteção ou bem comum e quando qualquer atitude é justificável enquanto não é com a gente. Uma distopia brasileira que traz uma reflexão sobre como o ser humano consegue ser cruel, desumano e egoísta.
O livro faz algumas comparações sobre a República das Terras das Palmeiras com a Alemanha de Hitler, a Ditatura no Brasil e a violação dos direitos humanos.
Gostei muito da comparação com o formigueiro, trazendo uma reflexão do que queremos para nós e para o coletivo.
Este é o segundo livro que leio do autor e recomendo a leitura.
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